sábado, 7 de janeiro de 2017

Testar ou não testar o CUFF da SVF??

Recentemente alguns colegas comentaram comigo que em um congresso foi discutido a testagem do CUFF da sonda vesical foley, fiquei curioso para ouvir os argumentos, e segundo eles a discussão foi não realizar a testagem do CUFF uma vez que esses materiais possuem garantia de fábrica.  Bem interessante a forma de pensar de quem abordou a situação. Porém não tem teor cientifico.

Em minhas pesquisas absolutamente todas as literatura e manuais de procedimentos de enfermagem trazem a testagem do CUFF, não encontrei nenhum que abordasse o procedimento de outra forma. Visto que é uma pratica amplamente difundida trouxe algo a mais para incentivar sim a testagem como veículo de segurança do procedimento. Já houve situações onde o paciente chegou para retirar a sonda vesical e simplesmente o CUFF não desinflava, paciente foi submetido a procedimento médico para estourar o CUFF.
Trago também a importância de inflar exatamente a quantidade solicitada de acordo com as informações de fábrica.

E para finalizar a importância e construir um pensamento concretizado a respeito do assunto, saliento também as inúmeras vezes que presenciamos os chamados defeitos de fábrica, quem de vocês nunca presenciou um defeito de fábrica.

Defeitos de fabrica são exatamente:

Defeito é tudo o que gera dano além do vício. Fala-se em "acidente de consumo" ou, como o própria lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor - clique aqui) denomina: "fato do produto e do serviço". Defeito poderia ser ligado a "falha de segurança".
O defeito é o vício acrescido de um problema extra, alguma coisa extrínseca ao produto ou serviço, que causa um dano maior que simplesmente o mau funcionamento, o não-funcionamento.


Então insuflem o CUFF!! Galerinha deixem sua opinião e compartilhem conhecimento.

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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Lei do Acompanhante do Parto

Lei obriga que seja permitida um acompanhante no trabalho de parto, durante o parto e no pós-parto imediato (até 10 dias após o parto)

A lei, que está em vigor desde 2005, existe mas ainda muitos desconhecem ou não tem certeza de sua validade. É obrigado por lei que os hospitais, maternidades e assemelhados permitam a presença de um acompanhante indicado pela gestante para acompanhá-la durante o trabalho de parto, durante o parto e pós-parto (período por até 10 dias). Isso vale para todos os hospitais brasileiros, seja particular ou público.
É importante deixar claro que fica a critério exclusivo da parturiente (mulher grávida) a escolha do acompanhante para o momento do parto e outras atividades relacionadas ao período de parto. Pode ser o marido, a mãe, uma amiga, uma doula. Não importa se há parentesco ou não.
Acontece que muitos hospitais no país ainda desrespeitam a lei 11.108, impedindo a presença de uma pessoa indicada pela mulher grávida.
São várias as desculpas dadas pelas instituições, entre as quais de que a sala é pequena, de que o acompanhante atrapalha o procedimento ou que há risco de infecção hospitalar. Na maioria das vezes os hospitais se aproveitam do desconhecimento das pessoas quanto às leis do país para vetar o acesso de um acompanhante.   
Lembre-se: a presença de um acompanhante é garantido a partos normais ou cesarianas.
Além da Lei do Acompanhante, em vigor desde 2005, existem outras duas resoluções que asseguram a presença de uma pessoa indicada pela mulher para o parto. A Agência Nacional de Saúde (ANS) regulamentou a RN 211, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a RDC 36/08, que também falam do mesmo tema: a permissão para um acompanhante.
Importância do acompanhante - Cientes de que a lei autoriza a presença de um acompanhante em qualquer hospital do país, é importante frisar a importância dessa pessoa no momento do parto.
Uma pessoa de confiança dará a mulher muito mais tranquilidade e atenção na hora do parto. Esse carinho recebido é super interessante. Com a grávida mais tranquila e se sentindo segura ao lado de uma pessoa conhecida, o parto pode ser mais curto e menos traumático, evitando uso de medicamento.
O medo de entrar numa sala sem alguém conhecido faz com que muitas mulheres programem seus partos (cesarianas).
Muitas mulheres contratam profissionais especialistas em acompanhamento do parto. Esses profissionais chamam-se “Doulas”. 

O que fazer caso o hospital crie barreiras na entrada do acompanhante?

É importante que a pessoa se previna quanto à possibilidade de o hospital impedir o acesso de um acompanhante no parto. O primeiro passo pode se dado entrando em contato com a ouvidoria do hospital.
Caso não surta efeito, formalize queixa no Ministério Público de sua cidade. Outra opção é ligar para a Ouvidoria Geral do SUS (136). Você pode também acionar o Ministério da Saúde (hospitais públicos), ANS (hospitais particulares), Procon, ANVISA, além de secretarias de saúde do município ou do Estado.

Envie um Ofício

Para que não seja surpreendida pouco antes do parto, a mulher pode elaborar um ofício semanas antes do parto. A intenção é que o hospital saiba com antecedência que uma pessoa indicada irá acompanhar o parto. Esse ofício pode conter informações simples, como no exemplo abaixo:

Eu, seu nome, portadora do documento de identidade número número do seu RG, informo que nome da pessoa que lhe acompanhará será o meu acompanhante no meu parto a ser realizado no hospital nome do hospital.

São Paulo, 17 de julho de 2013. (Coloque a data em que entregará o ofício)

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Sua assinatura

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Assinatura de um responsável do hospital
(a pessoa que irá receber o ofício; solicite que coloque a data do recebimento)

Faça duas vias, uma que ficará sob sua posse, e a outra de posse do hospital. Caso a instituição demore mais de duas semanas a assinar o documento, formalize queixa no Ministério Público de sua cidade. Se preciso, consulte um advogado.

Você fez tudo isso e o hospital se nega a cumprir a lei ou você fez tudo isso mas na hora de dar entrada no hospital a entrada do acompanhante foi negada. O que fazer então?

Essa é uma situação muito delicada. Primeiro porque uma instituição está deliberadamente dizendo ao cidadão que ela, a instituição, não irá cumprir a lei. E segundo porque está dizendo isso em um dos momentos mais delicadas da vida de uma mulher. Não queremos dizer "momento" como uma unidade de tempo vaga, mas um momento crítico, provavelmente com a mulher já em trabalho de parto. Isso é, no mínimo, um comportamento desrespeitoso com o ser humano e chega ao seu auge em se colocar como "acima da lei" (nós, as instituições, somos soberanos, não obedecemos leis).
Aqui vão algumas dicas, mas o melhor seria você buscar um aconselhamento de um advogado (de seu sindicato, sua empresa, ministério público, etc.):
  • Registre Boletim de Ocorrência se você já recebeu a resposta negativa do hospital em permitir a entrada do acompanhante ou se isso ocorrer no dia do parto. Você não precisa sair da maternidade correndo para fazer esse Boletim de Ocorrência, vá para casa e depois procure uma delegacia próxima, de preferência uma delegacia da mulher;
  • Se estava tudo certo e no momento da internação o hospital se negou a deixar entrar seu acompanhante, você terá a opção de chamar a polícia para que seja cumprida a lei naquele momento e local. Prefira deixar alguém responsável por isso e não você gestante, pois você deverá estar concentrada em seu parto;
  • Para todos os casos acima, tenha em mãos (impresso em papel) todas as leis, portarias e resoluções que listamos abaixo para mostrar ao delegado ou aos policiais;
  • Em todos os casos depois de negada a presença do acompanhante e ter efetuado o Boletim de Ocorrência, abra um processo contra a instituição, seja ela pública ou privada.
Vale destacar que já existem casos em que mulheres tiveram ganho de causa nos tribunais. Faça valer seu direito, mais ainda, faça ser cumprida a lei.

Lei do Acompanhante, portaria e resoluções

Onde reclamar ou solicitar ajuda
Agência Nacional de Saúde (ANS) - Tel 0800 701 9656

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terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Ausculta Cardíaca

     A ausculta cardíaca é importante para a identificação dos focos, bulhas, ritmo e freqüência; juntamente as possíveis alterações que ocasionam às patologias, como a estenose e a insuficiência cardíaca. Dessa forma, o médico será capaz, se necessário, pedir os exames adequados para confirmar ou descartar uma provável doença. 

Existem quatro áreas de ausculta: foco mitral – ápice do coração – 5º espaço intercostal; foco aórtico – à direita do esterno – 2º espaço intercostal; foco tricúspide – à esquerda do esterno – 5º espaço intercostal; foco pulmonar – próximo à esquerda do esterno – 2º espaço intercostal.

Durante o ciclo cardíaco são produzidos diferentes sons com frequências distintas, os quais podem variar na ausculta de acordo com os tecidos presentes. Denominam-se bulhas cardíacas os sons produzidos pelo coração, as quais não são fiéis na vibração das válvulas ou às paredes desse órgão. Por meio da ausculta das bulhas é possível diagnosticar diversas patologias, assim como bulhas anormais e a presença de murmúrios.

A ausculta cardíaca dos sons produzidos a partir do movimento sanguíneo pelo coração, suas artérias e veias. O sangue chega ao átrio direito através das veias cavas. Simultaneamente, ocorre o depósito sanguíneo nessa cavidade até que a pressão aumente e abra a válvula tricúspide e o sangue concentre-se no ventrículo direito. Na sequência, o sangue passa pela válvula pulmonar e chega até os pulmões através das artérias pulmonares para realizarem hematose. Após a oxigenação, o sangue retorna ao átrio esquerdo através das veias pulmonares. Em seguida passa para os ventrículos pela válvula bicúspide (ou mitral), local aonde este concentra-se para ser ejetado para artéria aorta através da válvula semilunar.

Os átrios possuem apenas a função de armazenar o sangue enquanto os ventrículos bombeiam o sangue do ciclo anterior. As válvulas evitam o refluxo sanguíneo durante a diástole (período de relaxamento), sendo o fluxo unidirecional. A movimentação do sangue pelas câmaras cardíacas gera sons identificáveis, principalmente B1 e B2 – primeira e segunda bulhas cardíacas, respectivamente.

A primeira bulha possui som grave e de duração prolongada, sendo quase simultânea ao pulso carotídeo. Essa possui origem nas seguintes vibrações: fechamento das válvulas mitral e tricúspide, contração dos átrios (baixa freqüência e não audíveis), abertura sãs válvulas aórtica e pulmonar juntamente ao aumento da pressão nas artérias aorta e pulmonar.

Já a segunda bulha é normalmente mais aguda e tem duração mais curta que a primeira. Deve-se ao fechamento das válvulas aórtica e pulmonar, ao relaxamento da parede ventricular no início da diástole, à vibração das paredes vasculares e da coluna de sangue e, da abertura das válvulas mitral e tricúspide.

Há, porém, a terceira e quarta bulhas. A terceira bulha é formada por um ruído grave e fraco. Pode ser forçada a aparecer ou ser intensificada por procedimentos que aumentam o fluxo venoso para o átrio, como por exemplo, após esforço físico ou posição reclinada, entre outros casos. Seu som é percebido logo após a ausculta da segunda bulha. Pode ser até normal em crianças e normalmente encontrada em adultos jovens.  A origem da mesma está ligada com a vibração das paredes ventriculares em razão do enchimento inicial rápido dos ventrículos. Geralmente, é sintoma de alguma patologia.

A quarta bulha é quase sempre inaudível. Apresenta características bastante parecidas às da terceira bulha, tanto em freqüência como em duração.  Seu som será auscultado antes da primeira bulha e está relacionada com a vibração da parede ventricular. Terá aspecto patológico assim como a terceira bulha. Há, todavia, outros sons cardíacos que significam patologias, são os sopros e os clicks ou bulhas de ejeção. Os sopros são ruídos longos e tem origem no surgimento de turbilhões na coluna sanguínea. Já os clicks são curtos e agudos, gerados pelas vibrações decorrentes da tensão a que os folhetos semilunares estariam submetidos durante sua abertura ou associados a uma distensão súbita das artérias durante a ejeção ventricular.

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PAIS NO PARTO VI - Cesárea!! Normal?? Ei! Meu filho sabe nascer...

Oi pessoal, tudo bem!

Hoje decidir falar um pouco sobre a visão do pai quanto ao tipo de parto.
Então claro que você já deve ter pensado qual tipo de parto, e naturalmente essa foi uma das primeiras perguntas feita ao obstetra, também deve ter sido o primeiro questionamento que sua esposa fez. Se já está decidido me responda. Ela decidiu qual tipo de parto ou foi seu obstetra??
Pera, essa é uma decisão sua, dela ou do obstetra? Você já questionou isso!!

Pois então saiba de uma coisa, sua mulher sabe parir, e seu filho sabe nascer. Dito isto vamos discorrer um pouco sobre as diversas situações onde todos escolhem o tipo de parto, menos o seu bebe!

Logo no início da gestação já é possível planejar como o seu bebe irá nascer, a maioria dos casais optam por dar esses direito a quem é de direito ou seja, o seu bebe, deixe que ele escolha o momento certo de nascer, afinal quem melhor que ele sabe a hora exata de vir ao mundo, o tempo é dele, SÓ SE NASCE UMA VEZ!
Mas isso não quer dizer que suas cabeças ficaram fechadas para uma eventual cesárea, não á encarem como vilã, procurem ver como válvula de escape, o que quero dizer é que se houver uma necessidade estejam abertos também há aceitar.

Não nego que minha bandeira sempre será pelo parto normal, e não só normal! Mas também humanizado, além do direito de escolher quando nascer eu acho que a mulher também tem o direito de escolher onde quer parir, como quer parir e quem quer que esteja ali.

Na minha procura por relato a respeito de consultas com seus obstetras, não me choquei muito, dei de cara com o que já esperava, a maioria dos obstetras procuram indicar o parto cesáreo, e aqui vai alguns motivos: menor tempo gasto durante o parto, maior repasse financeiro, possibilidade de agendamento de hora e dia (podendo evitar feriados e finais de semana); resumindo COMODIDADE e SEGURANÇA. Lembrando que não generalizo, uma vez que conheço pessoas realmente comprometidas com o a saúde dos seus pacientes.

Uma dica que dou é realize o pré natal, primeiro se importe com a saúde do seu bebe e cheque se está tudo nos conformes para realização do parto normal, converse com seu obstetra, veja várias frentes e esteja seguro da sua decisão e aberto a situação e real necessidade.

Então papais de primeira viajem! O que recomendo é que procurem um obstetra de sua confiança, e digam NÃO há cesáreas sem necessidade.

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Acompanhe em breve nossa última postagem, Parto Natural Domiciliar.. 



sábado, 19 de dezembro de 2015

PAIS NO PARTO V - Posições "KAMA SUTRA DA GESTANTE"

Como prometido dessa vez trago quase um “Kama Sutra” sobre posições para sexo na gestação. Ué! Algumas pessoas ainda consideram Tabu falar sobre tal assunto. Mas precisamos derrubar muros, quebrar barreiras que nos limitam de tratar de assuntos que enchem as cabecinhas de dúvidas, tanto do homens, quanto mulheres.

Como vimos no poste anterior, quem não viu, leia primeiro: Sexo na gestação: Percepção do homem (homensdaenfermagem.blogspot.com/2015/12/pais-no-parto-iv-sexo-na-gestacao.html)

Então pessoal, com o crescimento da barriguinha, a pratica do sexo deve ser adaptadas constantemente. Várias são as possibilidades e variadas as posições, há diferentes gostos entre os casais. O importante é buscar posições que não apertem a barriga e que o casal se sinta confortável.

Escolha as suas preferidas –  e aproveitem!

  • Em pé

Segurando a mulher pelo bumbum, encosta o corpo dela em uma parede. A sustentação do peso da mulher é toda feita pelo homem.

– ideal para os primeiros meses de gestação, quando a barriga crescer poderá causar desconforto e dor na lombar.


  •  De joelhos

O homem fica de joelhos e a mulher se posiciona em sua frente, também ajoelhada. A mulher então passa uma de suas pernas na cintura do homem.

– ideal para os 3 primeiros meses de gestação.

  • Cachorrinho

O homem fica de joelhos e a mulher se posiciona em sua frente com os joelhos e mãos apoiadas. Nesta posição quem controla a penetração (intensidade e ritmo) é o homem.

– ideal para os 6 primeiros meses de gestação. No terceiro trimestre a barriga poderá ficar muito pesada e exigir muito da coluna, causando dor e desconforto. 


  • Pelve levantada

A mulher se deita e coloca travesseiros apoiando suas costas, deixando sua pelve mais alta. O homem se posiciona de joelhos. É ele quem controla a intensidade e ritmo. É uma posição que facilita o orgasmo da mulher.

– ideal para os 7 primeiros meses de gestação. Com a barriga muito grande pode haver desconforto, especialmente nas costas.

  •  Colher (de ladinho)

É a posição preferida das barrigudinhas. Homem e mulher se deitam de lado. Para maior conforto da gestante, a barriga pode ficar apoiada em um travesseiro, desta forma o conforto da mulher é ainda maior.

– ideal para todos meses de gestação.

  •  Sentada (cavalgada)

Nesta posição o homem fica deitado e a mulher fica sobre ele com os joelhos apoiados, deixando a barriga livre e sem pressão. Quem controla o ritmo e intensidade é a mulher. Quando a barriga estiver maior o homem poderá flexionar levemente os joelhos para fornecer apoio para a mulher (imagem).

– ideal para todos meses de gestação.

  •  Papai e mamãe (adaptado)

Nesta posição o homem não se deita sobre o corpo da mulher, e se apoia com as mãos. Assim não há pressão sobre a barriga da mulher. Quem controla o ritmo e intensidade é o casal.

– ideal para todos meses de gestação, especialmente após o 2º mês em que a expansão do útero pode deixar a barriga mais sensível.


  • Cruz

Nesta posição a mulher fica com as costas apoiadas completamente e a barriga livre. O homem se deita de lado e posiciona as pernas da mulher por cima de seu quadril. Posição extremamente confortável para a mulher durante toda a gestação.

– ideal para todos meses de gestação.



  •  Sentada de costas
O homem fica sentado de joelhos e a mulher senta-se sobre ele, podendo apoiar as mãos se sentir confortável. É a mulher quem controla intensidade e ritmo da penetração.

– ideal para todos meses de gestação.



  •  Armadilha da serpente
Posição encontrada e batizada no Kama-sutra, a mulher senta sobre o homem e de frente para ele. Ambos se apoiam nos pés um do outro, resultando em um balanço “vai e vem” prazeroso e confortável para a barriga da mulher. Como o diafragma também fica livre a mulher pode respirar com mais facilidade dando ainda mais fôlego para a relação.

– ideal para todos meses de gestação.




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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

PAIS NO PARTO IV - Sexo na gestação: Percepção do homem


Oi turma! Tudo beleza.

Hoje decidir realizar uma pesquisa sobre sexo na gestação sobre a percepção do homem, trago para vocês um pouco de estudos, duvidas de blogs, depoimentos de páginas masculinas e etc, todas referencias logo ao final do texto. Lembrando que não deu para falar de posições, logo em seguida faço um texto com tudo sobre posições durante a gestação.

Vamos lá! Quando se fala de sexo na gestação muitas são as dúvidas, especialmente se for a primeira gestação do casal. Será que vou machucar meu bebe? O libido da minha parceira diminui? Aumenta? Ela não demostra querer sexo? Muitas questões enchem a cabeça dos homens e se não solucionas essas questões, poderá afetar no relacionamento do casal e até na vida social.

A forma que a sexualidade é vivenciada é singular em cada casal, vários fatores influenciam.
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* Para enfermeiro:
Nós enquanto enfermeiros devemos estar preparados para responder todas as dúvidas, lembrando que não há uma receitinha de bolo, uma vez que cada caso é um caso, e também não possuímos toda o conhecimento do mundo, é primordial que durante a consulta de pré natal possamos realmente entender a situação para saber a melhor forma de sanar as dúvidas. Esse seria um ótimo tema para palestras nas unidades.
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Como cada caso é um caso, as dúvidas serão variadas, para o homem a mulher pode parecer mais atraente considerando a gravidez bastante excitante, outros, no entanto, nem querem ouvir falar do assunto, seja o medo de machucar o feto ou a diminuição do libido, também fatores religiosos podem intervir, podemos lidar com situações em que tenham patologias (doenças) que venham a restringir sexo para o casal, esses fatores na visão do homem. Mas não podemos também esquecer a vontade e o momento da mulher, saber o seu tempo entender o seu querer será a ferramenta mais concreta para o sexo bem sucedido durante a gestação.

O primeiro cuidado que se deve ter, em relação à gestação, é um acompanhamento pré-natal adequado. Depois que iniciado pré-natal e identificado que está tudo bem, e não a fatores de risco o casal poderá ter uma vida sexual tranquila.

Algumas dúvidas:

Posso machucar o bebe durante a relação sexual?

Então talvez esse seja um dos motivos que mais restrinjam o sexo na gestação. Se na sua cabeça a essa preocupação, esqueça, seu bebê está bem protegido através de uma bolsa de líquidos (amniótico) e a menos que o sexo seja extremamente bruto, não haverá chance de machuca-lo.

Alguma situação onde não deve haver sexo?

Sim. Em algumas circunstâncias, como em casos de placenta prévia ou histórico de abortos espontâneos, os médicos aconselham os casais a não manter relações sexuais com penetração por algum tempo.

Estou mais excitado pela minha esposa é normal?

Com a mudança do corpo da mulher o homem pode se encantar com os seios turbinados, o bumbum mais cheinho e novas curvas o homem pode elevar a libido e ficar mais entusiasmados com o novo parquinho.

Percebo diminuição do meu desejo sexual também é normal?

Mudanças da libido durante uma gestação são comuns tanto para homens como para mulheres. Enquanto para alguns homens esse momento seja de autoafirmação, conseguiu engravidar a mulher e isso torna o casal mais próximo e melhora também a atividade sexual. Para outros homens, no entanto, o primeiro trimestre (e talvez a gravidez inteira) é um momento de menor desejo sexual, com o corpo da mulher menos divertido e atraente. Há também a constatação de que, quando a gestação terminar, a parceira terá se tornado mãe, algo que encaram como não necessariamente sexy.

Minha religião não permite, tudo bem?

Existem homens que dizem que a mulher grávida não deveria fazer sexo (não deveria ser tocada, deveria ser respeitada), eles a vêem inconscientemente como a representação da Virgem Maria, mãe de Jesus.

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* Para enfermeiro:
É fundamental que durante a consulta de pre-natal opiniões e preconceitos sejam deixados de lado, o importante é escutar o casal, saber se suas opiniões são correspondentes, e orienta-los que falta de sexo da gravidez por vezes, afasta o casal, e com os cuidados da mulher voltados para o bebê, o homem se sente abandonado e isto pode piorar a relação entre o casal. É importante que o casal saiba que o sexo praticado na gravidez contribui para o bem estar do casamento. Mas se os dois estiverem dispostos tudo bem, procurarem se apoiar nesse período.
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Minha esposa não quer fazer sexo, a culpa é minha?

Então algumas vezes fatores como insegurança, principalmente por fatores estéticos, sensação de que está gorda e com corpo deformado entre outro podem gerar esse sentimento e bloquear o sexo entre o casal. Muitas mulheres sentem vergonha das modificações corporais e se recusam a manter relações sexuais. O importante é você e a familiar apoiar essa mulher, e procurar faze-la encarar essas modificações corporais como algo de uma grandiosidade e beleza única, em pró do “filho amado”.
Outros fatores que podem afetar são que algumas mulheres podem ter a diminuição da libido, especialmente no primeiro trimestre onde os enjoos e indisposição podem minar qualquer avanço. No terceiro trimestre outro impedimento que pode aparecer é o tamanho da barriga, mas nesse caso basta investir em posições em que a barriga não seja pressionada.

Até quando podemos ter ralação sexual?

A princípio não há contraindicação, e vocês podem manter relações sexuais sem temor durante a gravidez toda. Mesmo com a penetração, o pênis não tem como machucar o bebê. Desde que não tenha contraindicação como conversamos no início.
O obstetra poderá pedir que vocês evitem o sexo no último trimestre caso você tenha histórico de trabalho de parto prematuro. Isso porque o sexo libera oxitocina na corrente sanguínea, o hormônio que ajuda o colo do útero a se preparar para o trabalho de parto, e também pode provocar contrações.

Sexo oral é permitido?

Sexo oral está liberado desde que nenhum dos dois seja HIV-positivo e não haja risco de infecção por alguma doença sexualmente transmissível.

E anal ?

Quanto ao sexo anal, ele pode ser feito, mas com cuidados especiais. A tendência a hemorroidas pode significar possíveis sangramentos no ânus. Também é necessário prestar muita atenção à higiene, nunca passando direto do sexo anal para o sexo vaginal, para que bactérias presentes no ânus não infectem a região da vagina.
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O importante em todas a situações é que o casal recorra para a conversa, pois a comunicação será a chave para uma perfeita vida sexual do casal.

Lembrando que toda mulher precisa de: Elogio e Carinhos!!

A gestante fica extremamente sensível e com a autoestima abalada quando seu corpo começa a mudar. E se a autoestima da mulher estiver afetada, certamente ela estará insegura com o que você está sentindo e achando dessa mudança corporal toda. Fale o quanto ela é e está bonita, que em breve ela terá o corpo de volta, mas que você também adora o corpo que ela tem hoje.

Faça carinhos
Se a mulher ainda não está no clima, invista em carinhos, massagem suave nas costas e ombros e beijos. Se mesmo assim o clima não aparecer é melhor tentar outro dia.
E uma coisa bem importante!!!

Sexo não é só penetração''

A mulher pode estar desconfortável com a penetração, especialmente nas últimas semanas de gestação. Mas se o desejo apareceu não haver penetração não é impedimento para receber ou dar prazer, é hora de investir em carícias mais quentes, masturbação, sexo oral ou mesmo brinquedinhos que podem apimentar e satisfazer o casal.

Alexandre Melo,

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Fontes da pesquisa, fiquem a vontade para saber mais:
*babycenter.com
*mdemulher.abril.com.br/
*almanaquedospais.com.br

*papodehomem.com.br/


PAIS NO PARTO III - Aceitação ou rejeição: Reflexos no desenvolvimento do bebê

Aceitação ou rejeição: Será que faz diferença no desenvolvimento do bebê??

    Bom pessoal aqui estamos nós em mais um post e dessa vez vamos falar sobre algo bem delicado. Será que a aceitação ou rejeição do bebe desde o ventre modifica algo no desenvolvimento do bebe? Fui direcionado a essa postagem, e não vou negar, é um tema ao qual não gosto de falar. Mas ao ler sobre o assunto fico imaginado se esse bloqueio ao falar sobre ausência ou rejeição de pai seja fruto do intempestivo relacionamento com meu pai. Pois é ao me deparar com trechos do estudo foi como se fosse direcionado para mim.

Então vamos lá vou resumir e comentando cada trecho.
Esse estudo é americano e está disponível no site hypescience.com.

     Então ele começa falando sobre a moldagem do ser humano ao logo de sua vida, e logo remete aos primeiros características das quais buscamos referência que são as dos nossos pais. Os dois juntos correspondem a um grande centro de informações e são as nossas primeiras formas de lidar com as adversidades da vida.

   O estudo relata que o pai tem uma grande importância no desenvolvimento da personalidade e que a rejeição é um tipo de experiência na qual demostra um grande efeito na formação da mesma, a sensação de rejeição é comparada a um soco no estomago. É demostrada que os mesmo campos do cérebro que são ativados durante a rejeição também são ativadas quando sentimos dor física, diferença é que a dor física passa, mas a dor da rejeição é recorrente.

- Como experiência própria comparo a uma grande lacuna na qual não é possível preencher, é como se a cada vez que imagino levasse um grande empurrão do precipício, uma sensação de como eu estivesse caindo em um buraco.

    É proposto também que aquela pensamento quando nós deparamos com crianças com baixo desempenho escolar, ou mal educadas que a “culpa é da mãe”, mas ele tras uma nova perspectiva, a de que isso pode ser causado por conta de problemas no relacionamento pai e filho. Uma vez que  mesmo na atualidade tenha a igualdade de gênero, a figura paterna ainda é supervalorizado e muitas vezes vêm acompanhado de mais prestígio e poder, fazendo assim que o sentimento de rejeição seja mais impactante.
A experiência de ser rejeitado faz com que essas pessoas tenham mais dificuldade em formar relações seguras e de confiança com outros, por exemplo, parceiros íntimos, porque elas têm medo de passar pela mesma situação novamente.

  A lição que finaliza tudo isso é: amem seus filhos! Homens geralmente têm maior dificuldade em expressar seus sentimentos, mas o carinho vindo de um pai, ou seja, a aceitação e a valorização vinda da figura paterna, pode significar tudo para um filho, mesmo que nenhum dos dois saiba disso ainda.

Alexandre Melo

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